quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Kit DespUBI


A partir da próxima semana já podes adquirir o teu Kit do núcleo de estudantes de Ciências do Desporto da UBI.
O Kit dispõe de múltiplas ofertas, entre elas um desconto de 5€ na livraria Bisturi, 2 RedBulls, uma caneca do Burger King, uma t-shirt com o símbolo do DespUBI, descontos na papelaria Nova Forma e nos recarregamentos dos teus tinteiros na Cartridge World, descontos também nas diversas iniciativas do núcleo, entre muitas outras coisas...

Vem e descobre o que temos para oferecer...

DespUBI

domingo, 27 de setembro de 2009

Artigos de Opinião


O DespUBI vai inaugurar amanhã um novo espaço denominado "artigos de opinião".
Ao longo das últimas semanas, vários docentes do departamento de Ciências do Desporto da UBI, foram contactados com o intuito de colaborarem com o núcleo de estudantes, sob forma de artigos de opinião, no sítio do DespUBI.
Para além da adesão em massa dos docentes contactados, temos que a iniciativa foi abraçada com o maior entusiasmo e apreço face à necessidade de diálogo e discussão de ideias numa academia, numa UNIVERSIDADE.
O DespUBI espera assim a adesão dos estudantes nesta nova janela que se abre para o debate e esclarecimento de opiniões, que, sentimos, ser de extrema importância no panorama universitário.
Posto isto, ficam convidados a visitar o novo separador ARTIGOS DE OPINIÃO, para assim saberem e comentarem assuntos diversos que, temos certeza, são do mais extremo interesse.

Comenta, debate, participa! Este espaço é TEU!

(os comentário e troca de ideias devem, como sempre, pautarem-se com todas as regras sociais de cordialidade e respeito entre pessoas, por isso, pede-se a todos os intervenientes que tenham sempre em conta estes princípios axiológicos!)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Ao Limite: Ultramaratonista

"Dean Karnazes foi eleito como o homem mais em forma do planeta segundo a revista "Men's Fitness". Ele leva à letra a máxima "quem corre por gosto não cansa". Só pode. Em 50 dias, fez 50 maratonas; em 46 horas percorreu 325 quilómetros sem parar; e já esteve pendurado nos céus de Nova Iorque a correr durante 24 horas numa passadeira. Agora, prepara-se para disputar uma maratona em cada país do planeta durante um ano. Loucura? "Não, eu corro porque gosto do que faço." Lá está."
O vídeo encerra uma mensagem para os que fazem do sofá e do zapping o "desporto" de eleição...




terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fomação - Promofitness

"Ao longo dos últimos, e de acordo com as novas tendências do mercado, os profissionais da área do exercício e saúde encontram oportunidades de concretizarem e desenvolverem as suas competências em contextos de Ginásios e Health Clubs. Sendo os níveis de concorrência bastante evidentes, cada vez mais exige formação técnica e elevada qualidade aos profissionais neste domínio."

Cursos (Fundão):

sábado, 19 de setembro de 2009

Fotos Rec. ao Caloiro


O núcleo de estudantes de Ciências do Desporto fez-se representar na recepção ao caloiro 2009/2010. Numa ocasião em que as mais recentes "aquisições" da UBI e do curso rumaram à sua nova casa, o DespUBI fez questão de estar presente para dar as boas vindas aos que agora se iniciam nas lides académicas.
Para todos boa sorte e principalmente bons estudos...

p.s. - não esquecer a diversão!

  • Para ver as fotos da recepção vai a GALERIA.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mensagem Presidente - Rec. Caloiros

A todos aqueles que chegam pela primeira vez à cidade da Covilhã, tal como aconteceu comigo à 4 anos atrás, cheios de um misto de curiosidade e medo, a todos aqueles que entraram na 2ª, 3ª, 4ª, 5ª ou mesmo 6ª opção, a todos aqueles que de maneira alguma queriam ingressar na Universidade da Beira Interior, a todos vocês, deixo algumas palavras muito especiais. Deixem-se surpreender. Sei que não é fácil, eu próprio o experimentei na pele! Mas neste momento em que sinto o fim da vida académica a aproximar-se a passos largos olho para trás e vejo que a aventura de vir estudar para longe de casa valeu e vale a pena, pelos amigos, pela sabedoria apreendida, pelas canções, pelas ruas, pelos cheiros, por todos os momentos tanto bons como os mais amargos. Por isso, a vocês que estão cheios de dúvidas façam como eu fiz, não se deixem vencer pelo medo, venham e aproveitam o que este curso e esta cidade têm de melhor para vos dar.
A todos aqueles que tiveram a sorte e astúcia necessária para entrarem na primeira opção os mais sinceros parabéns, espero ainda que superem todas as expectativas que trazem dentro de vocês.

Com os melhores cumprimentos
Jaime Rendeiro

domingo, 13 de setembro de 2009

Sabias Que...?


Alimentação e dieta:
é cada vez maior o número de desportistas que levam a peito o velho ditado "Somos
aquilo que comemos"
.

  • Uma das razões pelas quais os jogadores de râguebi
    têm alguma gordura sob a pele é para proteger o
    corpo das colisões. Um avançado tem um teor de
    gordura de cerca de 15%. Os jockeys, que têm geralmente
    um peso inferior ao normal, não têm mais
    que 5% de gordura.

  • Um jockey peso-leve pesa menos de 45 kg.
    Um avançado de râguebi de nível internacional,
    pesa cerca de 110 kg.

  • Um adulto médio consome cerca de 3 litros de água
    por dia.

  • Cerca de 60% do peso do corpo humano
    é constituído por água.

(via: Versão portuguesa do guia da exposição "Science of Sport" do Science Museum)

sábado, 12 de setembro de 2009

Aumentam Federados


"O número de atletas federados em Portugal duplicou entre 1996 e 2008, verificando-se um aumento significativo do número de mulheres, que representam 23 por cento dos praticantes. Os dados, hoje revelados pelo Instituto do Desporto de Portugal (IDP), indicam que o número total de atletas federados ronda os 492.000, número que em 1996 era de 266.000. (...) O futebol continua a ser a modalidade com mais elementos, mas o presidente do IDP, Luís Sardinha, destaca a importância de outros desportos colectivos, como o voleibol, andebol e basquetebol."

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sugestão de Leitura



"A obra de José Neto, como técnico de futebol, como professor, como formador de treinadores (quer ao nível do treino, quer na área das ciências do comportamento), como escritor, anuncia o advento de uma inteligência compreensiva para um futebol que há-de reconverter-se na união criadora do corpo, do espírito e da vida. Deste livro emerge a complexidade, a incerteza e a consciência. Daí, a sua actualidade, como ciência, ética e crítica epistemológica; daí a sugestão da inter e da transdisciplinaridade, dado que uma acção, verdadeiramente humana, é ciência e é cultura; daí, o corajoso idealismo do seu autor que, a partir de agora, ficará, para sempre, na melhor antologia de livros portugueses de temas desportivos. Há quem possa beneficiar, a tratar destes assuntos, de mais rico caldeamento vocabular. Só que a silhueta que o Dr. José Neto desenha na vida tem uma honestidade intelectual e uma força de ânimo e um conhecimento da "coisa desportiva", que tudo o mais parece pouco, diante do que ele tem, diante do que ele é. José Neto foi o enfant gâté de um departamento de futebol, liderado por José Maria Pedroto, onde, a par de Jesualdo Ferreira e Monge da Silva (no ISEF, de Lisboa) se preparou a renovação do futebol português. José Neto fez, com José Maria Pedroto, a sua "pós-graduação", na universidade da vida. Mas José Neto, com a sua ardente juventude, fez ainda o que se lhe exigia: não deixou de praticar, para poder teorizar; nem deixou de teorizar, para melhor praticar."

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Tema de debate 5 - "O Desporto em Portugal"


"Apesar de nos últimos anos ter havido alguma evolução na conquista de resultados desportivos a nível internacional, Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer na obtenção de melhores resultados. Na maioria das vezes, as delegações portuguesas regressam a casa quase sempre de mãos vazias, facto que já ninguém estranha. Regra geral, o discurso proferido pelos nossos atletas e seus responsáveis antes das grandes competições é quase sempre o mesmo - “...vamos dar o nosso melhor, mas sabemos que é difícil trazer uma medalha.” Ou seja, são raras as vezes onde está implícito a vontade e o querer de ganhar a todo o custo. Mas porquê ainda esta mentalidade competitiva? É realmente uma pergunta pertinente e de difícil resposta. Em minha opinião existem dois grandes problemas que impedem os nossos atletas de ganharem mais medalhas e de terem melhores prestações globais. Primeiro, não existe um acompanhamento nem estruturas adequadas para a prática desportiva nas escolas. Isto é, ao longo do trajecto escolar, os nossos jovens vão tendo as respectivas aulas de Educação Física (EF) sem que haja uma ligação coesa e harmoniosa durante esse percurso. A carga horária desta disciplina de EF é muito reduzida (3 horas semanais), as matérias do programa são utópicas e desfasadas da realidade actual, para já não falarmos das fracas instalações desportivas que dispomos nos nossos liceus. Não acreditamos que com uma carga horária tão reduzida possamos fazer um trabalho sério e com profundidade. Para vos dar uma ideia, no âmbito desta disciplina, os alunos são obrigados a realizarem uma infinidade de unidades temáticas no sentido de dominarem todas as situações de jogo ou habilidades motoras nas mais variadas modalidades, como por exemplo, no basquetebol, no futebol, no voleibol, na ginástica desportiva, no atletismo, etc. Este facto não me parecia totalmente erróneo se o número de horas a leccionar fosse bem maior. Contudo, ao verificar-se a situação inversa, os professores leccionam as respectivas unidades temáticas de uma forma acelerada, originando uma aprendizagem demasiado densa e superficial. Penso que seria muito mais lógico e racional que os alunos dominassem duas ou três modalidades à escolha, na certeza que iriam ter muito maior rendimento. A este respeito, nos Estados Unidos da América, os jovens desde que entram para a escola até que completam o secundário usufruem de uma estrutura perfeitamente montada que lhes permite praticar a ou as modalidades para as quais têm mais apetência, permitindo, assim, uma maior e melhor especialização. Por exemplo, ao nível do basquetebol ou do futebol americano, aqueles que mais se destacam desde muito cedo farão parte da equipa do seu liceu até o concluir. Isto permite que desde tenra idade se formem grupos de bons jogadores ou atletas para que numa fase posterior - etapa universitária -, atinjam as mais altas performances desportivas.
O segundo problema diz respeito à falta de equipas que detectem e seleccionem talentos desportivos. A detecção e selecção de talentos jogam um importantíssimo papel na procura organizada, sistemática e científica de crianças e jovens com capacidades para a prática do desporto acima da média. Estas equipas seriam fundamentais, pois evitariam que muitos talentos se perdessem ingloriamente. Estou em crer que, por esse território fora, principalmente no interior do nosso país, há um enorme desperdício de jovens talentosos. Todavia, apesar deste processo de detecção e selecção de talentos ser deveras importante, pode tornar-se numa faca de dois gumes. Na antiga Alemanha de Leste, as crianças dotadas para a prática desportiva eram remetidas ao isolamento para poderem treinar de manhã à noite. Porém, muitas delas foram forçadas a viver em autênticas “fábricas de campeões”, longe de familiares e amigos, perdendo a maior parte da sua juventude. Muitas das crianças envolvidas neste processo nunca conseguiram obter os resultados que muitos esperavam, talvez fruto de uma grande pressão psicológica e ausência de carinho. Assim, não devemos cair em tal erro, já que a primeira grande regra para a prática de qualquer modalidade é o gosto e o prazer que esta nos pode proporcionar. Acima de tudo, temos que saber se os jovens se sentem realmente felizes com a prática desportiva. Nenhuma criança deve abandonar abrupta e radicalmente o seu habitat sem que haja um cordão umbilical entre a criança como atleta de alta competição e a criança como ser humano que é. A partir daqui, caso seja possível conciliarmos a vontade própria das nossas crianças e jovens com aquilo que os técnicos especializados consideram ser um talento desportivo, certamente que estaremos no bom caminho.
Resumindo, há que mudar a estrutura e a organização para prática desportiva na disciplina de Educação Física e começarmos a pensar em adoptar um projecto saudável e credível de detecção e selecção de talentos desportivos."

Jornal Comercio de Leixões (2003).

Mário A. Cardoso Marques, PhD
Department of Sport Sciences, University of Beira Interior, Covilhã, Portugal
Professor and Researcher
Lab Director
Associate Editor of the International Journal of Volleyball Research

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